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Por que fazer o tratamento ortodôntico?

Um sorriso bonito é muito importante. Mas os benefícios do tratamento ortodôntico vão muito além disso!

Quando um paciente me procura para fazer um tratamento ortodôntico, geralmente ele chega lá por uma dessas duas razões:

– Um dentista clínico indicou que ele precisava;

– Algo na aparência do sorriso está o(a) incomodando.

Existem problemas de oclusão que impactam pouco na beleza do sorriso, mas a maioria reflete em um problema estético: dentes tortos, separados, assimétricos… E geralmente é esse incômodo que leva o paciente procurar o tratamento.

E sim, isso é importante! A estética do sorriso tem um impacto muito grande na autoimagem de uma pessoa, influenciando sua autoestima e suas relações interpessoais. Estudos científicos já mostraram que pessoas com sorrisos ideais são consideradas mais inteligentes e têm maior chance de encontrar um emprego quando comparados com pessoas com sorrisos não ideais1, e que dentes alinhados aumentam os níveis percebidos de atratividade de uma pessoa2.

Mas, saiba, os benefícios de fazer um tratamento ortodôntico vão muito além.

A natureza criou os dentes humanos para se articularem em um determinado padrão para que as funções – mastigação, deglutição, fala – se cumpram bem. Uma oclusão dentro desses padrões permite:

1 – Mastigar de forma equilibrada

A mastigação é uma função que envolve músculos potentes e a delicada articulação temporomandibular, que fica em frente aos ouvidos. Para uma mastigação efetiva, é preciso que a oclusão esteja dentro dos parâmetros de normalidade. Mordidas alteradas podem exigir muito esforço dos músculos e da articulação e não permitem que se mastigue os alimentos adequadamente, o que pode até causar problemas digestivos.

 Os dois lados da mordida precisam ser simétricos, porque a mastigação precisa acontecer de forma igual dos dois lados – do contrário, é como andar com uma perna só: um lado vai ser muito mais estimulado que o outro, podendo causar dores musculares, problemas na articulação e, a longo prazo, até assimetrias na face.

2 – Todos os dentes recebem uma carga dentro da sua capacidade de suportá-la

Quando a posição dos dentes não está equilibrada, alguns podem receber, durante a mastigação, muito mais força do que os outros, o que pode causar desgastes irregulares, fraturas de esmalte e problemas nos tecidos de suporte (gengiva, ligamento e osso).

 3 – Facilita a higiene

Dentes muito tortos dificultam a limpeza com a escova e a passagem do fio dental. Com os dentes devidamente alinhados, a higiene é muito mais efetiva, e isso diminui o risco de cáries e doenças inflamatórias da gengiva.

4 – Impacta na estética da face

A posição dos dentes se reflete na posição dos lábios e bochechas, e na percepção do nariz e do queixo. Com um bom planejamento, é possível ter muitos ganhos estéticos na face! Em crianças e adolescentes, esses efeitos são ainda mais marcantes, pois em muitos casos é possível direcionar o crescimento da face para uma situação mais favorável.

Difícil de acreditar? Veja esses casos:

Por isso, fazer um tratamento ortodôntico traz muitos benefícios além do que ter um sorriso bonito: você vai ter uma face mais harmônica e uma oclusão que ajuda a manter seus dentes, músculos e articulação saudáveis por toda a vida!

Referências:

1- Pithon, MM et. al., Am. J. Orthod. Dentofac. Orthop. 2014 Oct;146(4):423-429

2- Khela, S; Newton, JT, Jeremiah, HG. J Orthod 2020 Mar;47(1):30-37

Desafios do aparelho ortodôntico Sem categoria

Desafios que valem a pena

Quando se fala em tratamento ortodôntico, algumas pessoas pensam que é demorado, imprevisível, incômodo… O quanto tem de verdade nisso?

O resultado todo mundo quer – um sorriso perfeito e uma oclusão saudável. Mas, se você precisa fazer um tratamento ortodôntico para chegar lá, vai ser necessário que, por alguns meses, o seu sorriso fique “em obras”. E é desse período que muita gente tem medo.

No imaginário das pessoas, diz-se que o tratamento ortodôntico é incômodo, demorado, antiestético, cheio de restrições. Estamos falando da boca, uma região sensível, bastante aparente e ligada a muitas funções importantes. Vamos ver o que tem de verdade e mito em cada uma dessas crenças?

O tratamento sempre é demorado?

Os dentes se movimentam por um processo fisiológico que precisa de tempo para acontecer. O tempo total do tratamento depende da quantidade de movimento necessário e da resposta individual do paciente.

No início do tratamento, informo uma previsão baseada no planejamento. De uma forma geral, 80% dos casos podem ser resolvidos em um período entre 18 e 36 meses, ou seja, 1 ano e meio a três anos.

Com um diagnóstico, planejamento e execução adequados, e se o paciente fizer sua parte (falarei sobre isso noutro momento), dificilmente leva mais tempo que o previsto.

Quando a se fala em dois, três anos, parece bastante tempo, não é? Mas acredite, passa muito rápido. Pense onde você estava há dois anos. Parece que passou tanto tempo? Provavelmente não.

E não custa lembrar: você vai investir no máximo 2 a 3 anos da sua vida para ter um sorriso e uma oclusão perfeitos, que podem ser mantidos para o resto da vida com os devidos cuidados – é um investimento que vale a pena, não acha?

Doí? Incomoda?

É normal um certo desconforto, principalmente nos primeiros dias depois da ativação do aparelho, mas é em um nível totalmente tolerável para a maior parte das pessoas. Existem medidas para amenizá-lo, e a própria montagem e ativação do aparelho podem ser feitas de forma a minimizar o incômodo.

Os alinhadores costumam ser mais confortáveis, por não usarem peças volumosas, então, quando bem indicados, podem ser uma boa opção para pessoas que se consideram mais sensíveis.

E a estética?

A aparência do aparelho pode constranger algumas pessoas, principalmente quem já passou da adolescência. Para quem quer um aparelho menos visível, uma opção é usar bráquetes cerâmicos: existem versões dos convencionais e dos autoligados.

Sorriso com grade

Os alinhadores são bem menos perceptíveis durante o uso. Eu não diria que são invisíveis, mas chamam bem menos a atenção do que o mais estético dos aparelhos fixos. Além disso, podem ser retirados quando desejado, garantindo que você não vai estar de aparelho naquela ocasião especial.

Vou precisar extrair dentes?

Nas últimas décadas, a indicação de extrações tem diminuído bastante, por razões como: novas tecnologias para obter espaço, mudanças nos padrões de beleza e maior individualização no plano de tratamento. Mas, em alguns casos, para conseguir os resultados desejados, as extrações são indispensáveis. Nessas situações, a ausência dos dentes é compensada pelo ganho de estética e função.

Caso seja proposto no seu plano de tratamento, não se preocupe: com a técnica adequada, a cirurgia é bastante tranquila, e não ficam espaços residuais depois do tratamento.

O investimento é muito alto?

O valor do tratamento depende principalmente do aparelho e técnica utilizados, pois os custos variam bastante de acordo com a tecnologia. Em caso de impossibilidade de investir nos aparelhos mais avançados, os convencionais podem atingir os mesmos objetivos, se bem conduzidos. Além disso, é possível parcelar o valor ao longo do tempo de tratamento. Sempre existe uma opção que está dentro das suas possibilidades financeiras.

Você tem algum outro receio em relação ao tratamento ortodôntico? Só enviar um email para contato@leticiasobreiro.com ou um WhatsApp para (48) 99990-1110. Vou ficar bem feliz em esclarecer sua dúvida!


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Quem é a ortodontista Letícia?

Por que escolhi construir sorrisos – e por que isso me faz tão feliz.

Aos 9 anos de idade, eu era um patinho feio. O dr. Luiz Arantes, ortodontista de Vila Velha – ES, devolveu a minha autoestima: dos meus dentes tortinhos, de repente eu tinha um sorriso lindo, o que me ajudou a ter uma adolescência muito mais confiante.  

O impacto do trabalho dele na minha vida foi tão grande que, adolescente mesmo, decidi que era naquilo em que eu queria trabalhar para o resto da vida.

Em 1997, com 17 anos, comecei a jornada, ingressando na faculdade de Odontologia. Os 5 anos de graduação me mostraram uma profissão muito nobre, em que cuidamos muito mais do que de dentes, mas também da saúde, da qualidade de vida e da autoestima de pessoas.

Muitas especialidades me encantaram durante a faculdade, mas me formei em 2002 ainda com o sonho de fazer a especialização em Ortodontia, na qual ingressei no início de 2006.

Tive a oportunidade de fazer um curso de especialização dos mais tradicionais, com professores muito experientes e reconhecidos, e com o detalhe que, na minha opinião fez uma grande diferença na minha formação: cada professor tinha uma técnica de trabalho diferente.

Isso me deu uma visão ampla sobre várias delas, e, executando todas, entendi que nenhuma técnica ou aparelho é melhor que o outro, e sim que, quanto mais ferramentas dominamos, maior a chance de encontrarmos a melhor opção para o nosso paciente.

Desde então, atuo como clínica na especialidade, com centenas de casos tratados. Entre os valores que direcionam meu trabalho estão a melhoria contínua e a atualização, então sempre estou buscando me aperfeiçoar, atualizar e aprender cada vez mais.

Mas sabe o que me encanta no meu trabalho?

É devolver a autoestima para as pessoas. Ver pessoas que tinham vergonha de sorrir, sorrindo com orgulho no final do tratamento, sem nenhum tipo de inibição. Muitos conseguem melhorar na carreira, encontrar um amor, e atribuem isso à autoconfiança que o sorriso bonito proporcionou.

É proporcionar para meus pacientes uma oclusão que permita manter seus dentes, gengivas e demais estruturas da boca saudáveis e protegidos pelo resto da vida. Isso mesmo, o tratamento ortodôntico não traz só beleza e autoestima, mas também saúde!

É começar o tratamento de uma criança que sofre bullying e permitir que ela cresça sem problemas de autoestima. Vejo meus pacientes crescendo, tornando-se adolescentes e adultos felizes e confiantes.

Ajudar as pessoas a serem saudáveis e felizes. É ou não é um trabalho maravilhoso? ❤️


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Planejamento ortodôntico Sem categoria

Como eu planejo um novo sorriso

Construir um sorriso perfeito começa por planejá-lo nos mínimos detalhes.

Foto de Sven Mieke no Unsplash

No post anterior, falei como é importante definir o diagnóstico e o objetivo do tratamento antes de traçar o melhor caminho para chegar ao resultado desejado.

No meu consultório, sigo um fluxo de trabalho que permite conseguir com clareza as informações para um diagnóstico preciso e um planejamento em que nenhum detalhe fique de fora.

Tudo começa entendendo tudo que você espera do tratamento e suas características individuais. Para isso, antes mesmo de comparecer ao consultório, o paciente responde a um questionário online onde eu posso conhecer melhor as suas expectativas e a sua percepção individual da estética do sorriso.

Quer ver o questionário? Clique aqui!

No momento da consulta presencial, sigo o seguinte roteiro:

  • conversamos sobre a saúde geral: alterações atuais e passadas, uso de medicamentos, alergias…
  • discutimos as respostas do questionário, entendendo a percepção do paciente sobre seu próprio sorriso;
  • avalio o risco de desenvolver disfunções temporomandibulares;
  • questiono a qualidade do sono (traz informações muito importantes sobre a saúde das estruturas da face);
  • no exame físico, avalio a face, os tecidos moles da boca, os dentes, a oclusão e as funções (mastigação, fala, etc.);
  • podem ser feitas fotografias para auxiliar nas próximas fases.  

Em seguida, solicito os exames complementares (mais conhecidos como documentação ortodôntica), que envolve radiografias, análises numéricas da face e modelos de estudo, de acordo com as necessidades específicas do paciente.

Com as fotos e radiografias, uso uma análise gráfica para avaliar proporções da face, dos dentes, do sorriso, etc., que dá informações valiosas sobre o que pode ser melhorado.

Com as informações obtidas da consulta, dos exames complementares e das análises, crio uma lista de alterações e quais as estratégias para corrigi-las. São sugeridos nesse momento o tipo de aparelho, mecânica e tempo de tratamento. Quando temos mais de uma possibilidade, todas são listadas levantadas.

O gráfico abaixo mostra um fluxo com todas as etapas do processo.

Jornada do planejamento ortodôntico

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato por qualquer um dos nossos canais de comunicação, que ficaremos felizes em ajudar!


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O mais importante de tudo

Não adianta ter um destino, mas sair de casa sem saber que caminho tomar. Com o tratamento ortodôntico, não é diferente!

Foto de Karsten Würth no Unsplash

Se alguém lhe perguntar qual é a parte mais importante do tratamento, ortodôntico, o que você responderia? O aparelho, provavelmente. Mas acompanhe meu raciocínio:

Imagine que você tem que fazer uma viagem, dirigindo até uma cidade aonde você nunca foi antes. Certamente você vai olhar no mapa, pesquisar quais as rotas possíveis, qual a estrada mais rápida, mais segura e em melhores condições. Mesmo que você vá usar um GPS para se orientar, provavelmente vai dar uma rápida estudada no trajeto antes de partir.

Se você sair de casa sem ter feito isso, existe uma grande chance de se perder, fazer o caminho mais longo, levar muito mais tempo e gastar mais 💸 do que o necessário.

Fazer um tratamento ortodôntico é exatamente a mesma coisa. É preciso ter com clareza onde precisa chegar (os objetivos do tratamento) e de que forma vamos atingir essas metas (o caminho).

Se o tratamento fosse uma viagem e o resultado final fosse o destino, o aparelho seria apenas o meio de transporte: o avião, o ônibus, o carro. Ele simplesmente leva ao lugar onde se quer chegar.

Antes de instalar um aparelho, precisamos conhecer muito bem o problema que vamos tratar, para ter certeza de estar escolhendo a melhor terapia e não ter imprevistos durante o tratamento. Depois precisamos definir onde queremos chegar – podemos ter metas diferentes, a depender de vários fatores, e o principal deles é o que exatamente incomoda o paciente.

 Por fim, é definido o melhor caminho, aquele que vai levar aos objetivos no menor tempo, com mais conforto e comodidade. E, dentro deste planejamento, vamos escolher o meio de transporte (ou seja, o tipo de aparelho) que melhor vai atender às necessidades.

Seguindo esse passo-a-passo, teremos:

– um tratamento mais rápido e previsível;

– resultados do tratamento alinhados com as metas estabelecidas no início;

– um paciente mais satisfeito no final. ❤️

No próximo post, vou contar como eu consigo alcançar esses resultados com meus pacientes.  Não perca!


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